domingo, 20 de junho de 2010

A286


A286 é um grupo de rap brasileiro, formado em 1997. Lançou seu primeiro disco em 2007, Além do Crime e da Razão.

História

O grupo foi formado em 1997 no bairro Jardim Noronha, em Grajaú, São Paulo, por Moyses, Ivan, Isaack, André e DJ Carlos. Posteriormente, chegaram para integrar o grupo os músicos Reinaldo e Paulo, além do ex-DJ do grupo Facção Central, Erick 12. O grupo tem afiliações junto ao Facção Central, como demonstrado nas músicas "A um Passo" e "Prepara as Algemas". O membro Moysés sofreu um acidente de carro em 2007, na volta do Prêmio Hutúz.
Em 2007, o A286 lançou seu primeiro disco, Além do Crime e da Razão, produzido por Erick 12. O álbum contém 16 faixas, com destaque para "Preparem as Algemas" e "Enquanto Houver Motivo".
Em 2010, o A286 tem a produção do segundo disco assinada por Erick 12, que também é o DJ do grupo. Exército dos Excluídos, é um disco de rap pesado, que relata problemas enfrentados na periferia, como o crime, drogas e violência polícial.

Álbuns de estúdio

Além do Crime e da Razão (2007)
Exército dos Excluídos (2010)

Somos Nós a Justiça


SNJ (sigla de Somos Nós a Justiça) foi um grupo de rap de São Paulo, Brasil. Formado em 1996, a banda passou por diversas formações até chegar na última, com Bastardo, Cris, Tremolo e W-Jay. O SNJ já lançou quatro álbuns e foi premiada no Hutúz. O grupo encerrou as suas atividades em maio de 2010.

Hsitória

O SNJ surgiu em 1996 com uma formação bem diferente da atual: DJ Alex, Boca, Pelé, WF e Sombra. No entanto, a banda não prosperou por motivos familiares e pessoais. No ano seguinte, surgira uma nova formação, com Sombra, DJ Alex e Cabeça. O sucesso foi maior do que o anterior, mas não ao ponto de se estabilizar no cenário nacional. Fez shows com artistas e grupos como RZO, De Menos Crime, Z'África Brasil e Posse Mente Zulu. Sem possuir um DJ fixo após a saída de Alex, o SNJ contou com a ajuda dos DJs Kill e Favela.
Em um show no município de Arujá, Bastardo, integrante do grupo Posse Mente Zulu foi apresentado ao SNJ. O MC interessou-se pela banda e tornou-se o quarto integrante da mesma. Em 1998, veio o primeiro single do grupo chamado "SNJ - A Sigla". W-Jay, ex-RZO chegou para integrar o SNJ, junto com Cris e Tremolo, sendo esta a formação definitiva do grupo. Em 2001, foi lançado o primeiro álbum: Se tu Lutas, tu Conquistas; no mesmo ano, a banda foi indicada ao MTV Video Music Brasil na categoria "Melhor videoclipe de rap" com "Viajando na Balada", mas acabou não vencendo. Ainda em 2001, venceu a categoria "Melhor Artista Solo ou Banda" do Prêmio Hutúz.
Em 2003, veio o segundo trabalho oficial do SNJ, o álbum O Show Deve Continuar, o qual alcançou uma boa crítica, e teve como destaque a faixa-título e Pensamentos. Em 2004, o grupo concorreu em quatro categorias do Hutúz. W-Jay venceu na categoria "Melhor DJ" e "O Show Deve Continuar" foi escolhida como "Música do Ano". O álbum O Show Deve Continuar foi indicado em "Álbum do Ano", mas perdeu para Tarja Preta, de GOG; e a banda como "Grupo ou Artista Solo", onde foi superada por Da Guedes.
No ano seguinte, o terceiro disco veio a ser lançado, intitulado SNJ - DVD e CD Ao Vivo. Como o próprio nome diz, foi gravado ao vivo em um show do mesmo ano. O DVD contém duas faixas-bônus, o clipe da música "Pensamentos", traillers de gravações e fotos. Em 2007, veio o quarto trabalho: A Esperança é o Alimento da Alma, o qual contou com participações de CPM 22 e Edi Rock. No ano posterior, o SNJ foi indicado novamente ao Hutúz, desta vez na categoria "Site de Grupo de Rap", mas acabou perdendo para o de Renegado.
O grupo encerrou suas atividades por tempo indeterminado em maio de 2010, sendo que o vocalista Bastardo continua em trabalho solo.
Depois de 14 anos de existência, vimos a publico por meio de este comunicado anunciar que estamos encerrando as atividades do grupo SNJ (Somos Nós a Justiça), talvez essa seja apenas uma pausa, mas sem previsão de volta.
Precisamos analisar a fase em que cada um de nós, está vivendo. Começamos bem cedo com o grupo, vivemos os melhores momentos de nossas vidas no SNJ. Por onde passamos, conhecemos: Lugares, Pessoas lindas e historias maravilhosas de vida, isso sempre foi nossa motivação e sempre será, mas agora veremos essas histórias por outro lado, pelo lado do: Rodrigo, Wellington, Cristiana e Fernando.

Álbuns de estúdio

Se tu Lutas, tu Conquistas (2001)
O Show Deve Continuar (2003)
A Esperança é o Alimento da Alma (2007)

Álbuns ao vivo

SNJ - DVD e CD Ao Vivo (2005)

DMN


DMN é um grupo de rap de Itaquera, Brasil, formado em 1989 pelos integrantes Markão II, Elly, Max e DJ Slick. Alcançou sucesso com a canção "Homem de Aço", premiada no Hutúz como uma das melhores da década.

História

O DMN surgiu em 1989 quando quatro pessoas envolvidas em batalhas de rimas em São Paulo reuniram-se para dar origem a um grupo. Eram Markão II, Elly, Max e DJ Slick. A primeira aparição importante do grupo foi na coletânea Consciência Black, Vol II, na canção "Isso não se faz", que tratava do racismo com negros mundo afora. No ano seguinte, a banda lançou o seu primeiro trabalho próprio, o álbum Cada Vez Mais Preto, com canções como "4P" e "Como Tudo Pode Estar Bem".
Porém o sucesso do grupo inicia com a composição da música "Homem de Aço", em 1998, a qual teve grande alta popularidade entre os jovens e veiculações constantes nos veículos de mídia. A canção tem a participação especial de Edi Rock dos Racionais MC's, foi indicada ao Video Music Brasil 1998 e foi eleita como uma das melhores músicas da década no Prêmio Hutúz de 2009. O segundo álbum, chamado Saída de Emergência foi produzido por Edi Rock, com destaque para as canções "Cisco" e "Racistas otários" (com Mano Brown, Edi Rock e KL Jay); álbum no qual o grupo firma-se na escala do rap nacional. No mesmo ano, teve três indicados no Hutúz: Slick em Dj de Grupo, Saída de Emergência em Álbum do Ano e o grupo em si no Artista do Ano.
Em 2002, foi lançado o CD DMN: Ao Vivo, também disponibilizado em DVD, tendo o DMN lançado em 2003 seu quarto trabalho, esperado pelos fãs, chamado Essa é a Cena, com as canções faixa-título e "Jão", que tornou-se uma das mais tocadas nas rádios do Brasil no ano. Elly produziu o disco enquanto Markão II compôs a maioria das letras. O CD ainda teve a participação de Lino Krizz, Sandrão e Maionese (SP Funk). O tema foi principalmente a diferença social, mas também teve descontração e amor em duas faixas.
Atualmente, além de compor músicas, os integrantes do DMN tem participado de projetos que planejam a conscientização de jovens habitantes de periferia em todo o país, e também promover palestras, debates e incentivos a comunidade.

Álbuns de estúdio

Cada Vez Mais Preto (1993)
Saída de Emergência (2001)
DMN: Ao Vivo (2002)
Essa é a Cena (2003)

DVDs

DMN: Ao Vivo (2002)

Rosana Bronks


Rosana Bronks é um grupo de rap brasileiro formado em 2002 e composto por Du Bronk's, Negreta, Maspingon, Zuruca e DJ Kula. Lançou seu único trabalho em 2007, Jogar pra Ganhar.

História

O grupo Rosana Bronks foi fundado em 2002 com a mesma formação que mantém hoje: Du Bronk's no vocal, Negreta, Maspingson e Zuruca no apoio e Kula como DJ. O nome é em homenagem ao bairro Jardim Rosana de São Paulo, no qual os integrantes buscam inspirações para as suas músicas. Segundo declarado por Negreta, integrante do grupo, "ele é feito na pegada do funk".
O grupo foi rapidamente apadrinhado pelos Racionais MC's e desde então começou a abrir shows do mesmo. Teve a participação especial na música 1 Por Amor, 2 Por Dinheiro, do álbum Nada como um Dia após o Outro Dia, em Num rolê cum Rosana Bronks de Trilha Sonora do Gueto e em canções da banda Black Rio. Também apareceu como convidado na gravação de DVDS de leci Brandão e Netinho de Paula.
Assinou contrato com a gravadora Cosa Nostra Fonográfica - a mesma dos Racionais - e lançou em 2007 seu primeiro e único trabalho, Jogar pra Ganhar, com canções que remetem ao funk da década de 70. Ele contém participações de DJ Cia, DJ Amaru e Dom Pixote (U-Time) no geral, e do cantor Silvera no refrão de "Mudanças". Foi indicado para o Video Music Brasil 2008 como "Aposta MTV", mas acabou perdendo. Atualmente o grupo faz shows com Racionais e fazem parte da programação de rádios comunitárias e da 105 FM.

Álbuns estúdio

Jogar pra Ganhar (2007)

Trilha Sonora do Gueto


Trilha Sonora do Gueto, também conhecido somente como T$G é um grupo de rap brasileiro. Formado em 1998, sofreu diversas reformulações no conjunto, e possui Dijalma Oliveira Rios, mais conhecido como Cascão, como líder. Já lançou três álbuns e um DVD. Um fato interessante é que o nome dos álbuns utilizam linguagem coloquial e gírias.

História

O grupo surgiu em 1998, com os integrantes Cascão, Bokão e Véio, oriundos do bairro Capão Redondo. A ideia da formação do grupo foi feita por Cascão, após ele abandonar a prisão, onde ficou por sete anos, por assalto a banco. Começou a tornar-se conhecido regionalmente ao abrir shows do renomado grupo Racionais MC's. Em entrevista dada, Cascão disse que os Racionais não o apadrinhou, mas sim deu espaço para o grupo mostrar o que de melhor tinha.
Em 2000, o grupo foi reforçado com a chegada de três novos integrantes, X-Bacon e Karate, vindos de São Matheus, Zona Leste de São Paulo; e DJ Pudim, de Jaguaré. O primeiro trabalho foi apresentando em 2003, no álbum de estúdio Us Fracu num Tem Veiz, e conseguiu vinte mil cópias originais e era vendido por R$ 20,00 na periferia, um preço caro na visão socioeconômica, conforme declarado pelo vocalista do grupo. Foi gravada em parceria com a gravadora Vida Loka Produções.
Deste álbum, o destaque ficou para as músicas Um Pião de Vida Loka, que participou do seriado Turma do Gueto e foi indicada ao Video Music Brasil 2004, na categoria "Melhor videoclipe de rap do Ano", mas acabou perdendo. O outro destaque ficou por conta de Torçu Pru Bem, que estreou um clipe na MTV. Cascão disse que não se importa muito com prêmios, e que prefere seguir uma carreira sem pretensões extras.
Em 2006, o grupo lançou o seu segundo álbum, o primeiro ao vivo, chamado Aos Vivos, com destaque para as músicas Favela Sinistra - em parceria com Racionais MC's - e 3ª Opção, onde Cascão conta o assalto que levou-o a pegar sete anos de detenção. O álbum não teve tanta repercussão como o anterior, tanto é porque um tempo depois, no mesmo ano, o Trilha Sonora do Gueto lançou um DVD, chamado Kumigu kem kise, Kontra mim kem Puder (Comigo quem quiser, Contra mim quem Puder), que trouxe as faixas de maior destaque do grupo.
Em 2007, o grupo sofreu diversas reformulações, onde os integrantes Bacon, Karate e DJ Pudim abandonaram o grupo para seguir carreira solo. Com isso, o grupo precisava de um DJ e uma voz de apoio. Para isso, DJ Soneka chegou ao grupo e o filho de Cascão, Zekinha passou a fazer a segunda voz. Com esta formação, o grupo lançou seu quarto trabalho, o segundo álbum de estúdio, Purke Tudo num Mundo é Vaidade, com 18 músicas inéditas. Atualmente o grupo faz show em todo o Brasil, principalmente em São Paulo.

Álbuns de estúdio

Us Fracu num Tem Veiz (2003)
Aos Vivos (2006)
Purke Tudo num Mundo é Vaidade (2008)

DVDs

Kumigu kem kise, Kontra mim kem Puder (2006)

Apocalipse 16


Apocalipse 16 ou APC 16 é um grupo de rap cristão brasileiro liderado por Pregador Luo. O grupo também é proprietário do selo 7 Taças.

Álbuns de estúdio

1998: Arrependa-se
2000: 2ª Vinda, A Cura
2001: Antigas Idéias, Novos Adeptos
2003: RevoLUOção
2005: D'Alma
2006: 10 Anos
2006: Apocalipse 16 e Templo Soul
2006: Ao Vivo
2007: Pregador Luo Apresenta: 7T SP
2008: Música de Guerra
2010: Árvore de Bons Frutos

A Família


A Família é um grupo de rap formado em 2000 em Hortolândia, São Paulo, por Crônica Mendes, Demis Preto Realista, Gato Preto e DJ Bira.

História

O grupo A Família foi formado em 2000, por Demis Preto Realista, Crônica, Gato Preto e DJ Bira. Em 2004 o grupo lançou o primeiro trabalho - Cantando com a Alma - que teve como principais sucessos as canções "Brinquedo Assassino", "Na rua só até as 10", e a clássica "Castelo de Madeira".
Com ousadia e personalidade, o grupo marcou presença nos palcos de vários estados brasileiros ao longo destes anos. Seu primeiro álbum vendeu cerca de vinte mil exemplares e suas músicas tocaram dentro e fora das programações de hip hop das mais variadas rádios do país. Todo este trabalho rendeu a gravação de um álbum comemorativo com o nome A Família com Vida - Ao Vivo. Gravado em Limeira, interior paulista, o álbum traz a faixa inédita com o poema "A Cara do Brasil", de interpretação e autoria de Gato Preto. Este disco vendeu mais de sete mil exemplares.
Com o segundo álbum, o grupo segue as mesmas pretensões que o primeiro trabalho: ousadia e musicalidade. São dezesseis faixas e participações de Edi Rock - Racionais MC's, GOG, Júnior - Sampa Crew e de outras vertentes da música como o rock, o pop, o reggae e o sertanejo. O disco traz o grupo em perfeita sintonia com a música e reúne diversos profissionais do cenário musical. Um trabalho mais maduro, resultado de toda a bagagem e experiências adquiridas nos últimos anos.
Edi Rock, dos Racionais MCs, é uma das principais atrações no novo álbum do grupo A Família. Décima faixa do segundo disco do grupo, intitulado A Família – Mais Romântico, a música "Sopra Lobo Mal" é um dos grandes lançamentos de 2008 e já faz sucesso em todo o Brasil.

Albus de estúdio

Cantando com a Alma (2004)
A Família com Vida - Ao Vivo (2007)
A Família - Mais Romântico (2008)

sábado, 19 de junho de 2010

509-E


509-E foi um grupo de rap brasileiro. Formado por Dexter e Afro-X enquanto os mesmos estavam no Carandiru, foi dissolvido em 2003, quando os músicos decidiram seguir carreira própria.

Carreira

O grupo surgiu dentro do presidiário Carandiru: Dexter e Afro-X dividiam a mesma cela, e os dois tinham dom de compor músicas de rap. Logo após o lançamento da primeira música do 509-E, "Barril de Pólvora" o sucesso foi grande e os dois artistas começaram a produzir novas músicas. Em 2000, lançaram o primeiro CD: Provérbios 13, com participações especiais de Mano Brown, Edy Rock, MV Bill e DJ Hum. O destaque do CD foi a faixa "Oitavo Anjo", cantada por Dexter.

O grupo estava no seu auge, quando as coisas começaram a piorar. Convocados por um debate na Rede Globo, a dupla ficou visada pelas autoridades por falarem coisas fortes. Tornaram-se inimigos dos policiais principalmente após a rebelião que resultou na extinção do Carandiru. Após esse episódio, o grupo foi proibido de fazer shows na rua. Após um tempo, Afro-X ganhou liberdade e o 509-E lançou seu segundo e último trabalho, MMII DC (2002 Depois de Cristo). Os dois integrantes começaram a se desentender e o grupo terminou em 2003.
Sobre o fim do grupo, o rapper Dexter afirmou o seguinte: O 509-E acabou por vários motivos. Um grupo de RAP é como uma igreja, a partir do momento que você não concorda com aquela doutrina e aquilo te incomoda, você muda de igreja, porém, seu Deus vai continuar sendo o mesmo e estará dentro do seu coração. Você só vai mudar de placa, mas a sua essência continuará sendo a mesma. Depois que o Afro-X foi pra rua, algumas coisas mudaram e naturalmente nos afastamos um do outro. Ele passou a falar de coisas que estava vivendo no momento, que é natural. E eu, continuei falando das mesmas coisas que já havia falado nos outros discos, porém, de um outro jeito, é lógico. Ideologicamente falando, nos distanciamos também, o barato começou a me incomodar e optei pelo fim do grupo.

Atualmente, Dexter segue carreira solo e já lançou quatro álbuns; Afro-X permaneceu um tempo no rap, afastou-se e voltou novamente, se tornou conhecido nacionalmente por casar com Simony, e atualmente é educador.
Em 2009, é lançado um documentário sobre o 509-E, chamado Entre a Luz e a Sombra. Dirigido por Luciana Burlamaqui, ele investiga a violência do Brasil a partir da formação da dupla Dexter e Afro-X dentro do Carandiru. Lançado nos cinemas no dia 27 de novembro de 2009, em 14 de novembro já recebu o primeiro prêmio: venceu a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.

Álbuns de estúdio

Provérbios 13 (2000)
MMII DC (2002 Depois de Cristo) (2002)

RZO



O RZO (ou Rapaziada da Zona Oeste) é um grupo de rap e hip hop brasileiro fundado na década de 1980 que teve sua origem na periferia da zona Oeste de São Paulo, no distrito de Pirituba. O grupo foi responsável por apresentar ao mercado artístico a cantora Negra Li, além do rapper Sabotage. Havia encerrado suas atividades em 2005, mas retornou três anos depois.

Álbuns de estúdio

1999: Todos são Manos
2003: Evolução é uma Coisa

Coletâneas

2002 - Uma Luz que Nunca Irá se Apagar

Realidade Cruel



Realidade Cruel é um grupo de rap brasileiro formado em 1992 na cidade de Hortolândia, interior paulista, sendo o integrante Douglas com participação de Carol no vocal e DJ Bola 8 nos scratchs.

História

Em 1998 então o grupo, ainda integrado por DJ Bolha e Keno, recebe a proposta de gravar seu primeiro trabalho pelo selo Face da Morte Produções, que teve o álbum intitulado Só Sangue Bom, lançado em 1999, onde contam com faixas já bem conhecidas pelo público do rap nacional, ressaltando o sucesso "Dia de Visita", música que ficou alguns meses consecutivos em primeiro lugar como música mais pedida nas rádios que apoiam o movimento rap.
Após Só Sangue Bom, o grupo lança Entre o Inferno e o Céu em 2000, e dois anos depois o álbum Mais Cruel do que Nunca. Em 2004, o grupo de Hortolândia, São Paulo, lança o seu quarto álbum, intitulado Quem Vê Cara não Vê Coração, com letras fortes e uma batida inconfundível, que já ganhou um estilo Realidade Cruel de fazer rap, com isso têm conquistado com muito esforço a cena do rap. Seu mais novo álbum, lançado em 2007, chama-se Dos Barracos de Madeirite... aos Palácios de Platina, contendo dois CDs.
Em 2009, o integrante Flagrante converteu-se a uma igreja evangélica, e Carol voltou da prisão onde cumpria pena por tráfico de drogas, causando mudanças na estrutura do grupo.

Álbuns de estúdio

1999: Só Sangue Bom
2000: Entre o Inferno e o Céu
2002: Mais Cruel do que Nunca
2004: Quem Vê Cara não Vê Coração
2007: Dos Barracos de Madeirite... Aos Palácios de Platina

Racionais MC's


Racionais MC's é um grupo brasileiro de rap e hip hop alternativo, cuja ideologia é divulgar a desigualdade social e racial no Brasil. As letras de suas músicas falam sobre a realidade das periferias urbanas brasileiras, discutindo sobre o crime, pobreza, preconceito social e racial, drogas e consciência política. Formado por Mano Brown (Pedro Paulo Soares Pereira), Ice Blue (Paulo Eduardo Salvador), Edy Rock (Edivaldo Pereira Alves),KL Jay (Kleber Geraldo Lelis Simões), o grupo teve início em 1988, na cidade de São Paulo.
Usando a linguagem da periferia, com expressões típicas das comunidades pobres com o objetivo de comunicar-se de forma mais eficaz com o público jovem de baixa renda, as letras do grupo fazem um discurso contra a opressão à população marginalizada na periferia e procuram passar uma postura contra a submissão e a miséria. Apesar de atuar essencialmente na periferia paulistana, de não fazer uso de grandes mídias e se recusar a participar de grandes festivais pelo Brasil, o grupo vendeu durante a carreira cerca de 1 milhão de cópias de seus álbuns.

História

Um dos principais grupos de rap e hip hop brasileiros, os Racionais MC's surgiram no final da década de 1980. A primeira gravação dos Racionais MC's foi em 1988, quando o selo Zimbabwe Records (especializado em música negra) lançou a coletânea "Consciência Black". Neste LP, apareceram os dois primeiros sucessos do grupo: "Pânico na Zona Sul" e "Tempos Difíceis". Ambas canções apareceriam dois anos depois em Holocausto Urbano, primeiro disco solo do grupo de rap. No LP, o grupo de rap paulistano denuncia em suas letras o racismo e a miséria na periferia de São Paulo, marcada pela violência e pelo crime. O álbum tornou os Racionais MC's bem conhecidos na periferia paulistana, o grupo fez uma série de shows pela Grande São Paulo. Ainda naquele ano, o conjunto fez dois na Febem.
Em 1991, os Racionais MC's abriram para o show do pioneiro Public Enemy, um dos mais famosos grupos de hip hop americano, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A popularização na periferia de São Paulo fez com que os integrantes dos Racionais MC's passassem a desenvolver trabalhos especialmente voltados para comunidades pobres, dentre os quais um projeto criado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em que o conjunto realizou palestras em escolas sobre drogas, racismo, violência policial, entre outros temas. No final de 1992, foi lançado Escolha seu Caminho, segundo LP do grupo.
No ano seguinte, participaram do projeto "Música Negra em Ação", realizado no Teatro das Nações em São Paulo, e gravaram o disco Raio x Brasil, terceiro disco do conjunto, lançado em uma festa na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, para um público estimado de 10 mil pessoas. Canções deste disco como "Fim de Semana no Parque" e "Homem na Estrada" (ambas de Mano Brown) fizeram grande sucesso em bailes de rap e nas rádios do genêro em todo o país.

Principal atração do Rap no Vale, um concerto de rap realizado no final de 1994, no Vale do Anhangabaú (centro de São Paulo), e que terminou em confusão e quebra-quebra, os membros do grupo foram presos pela polícia sob acusação de incitação à violência - a violência policial é um tema freqüente nas letras do grupo. Ainda naquele ano, a gravadora Zimbabwe lançou a coletânea Racionais MC's.
Populares, os Racionais MC's participaram nos anos seguintes de vários concertos filantrópicos em benefício de HIV positivos, campanhas de agasalho e contra a fome, além de atuarem em protestos como o aniversário da Abolição dos Escravos no Brasil.
No final de 1997, foi lançado o disco Sobrevivendo no Inferno, pelo selo Cosa Nostra (do próprio grupo), que vendeu mais de 500 mil cópias. Dentre os grandes sucessos deste álbum estão "Diário de um Detento", "Fórmula Mágica da Paz", "Capítulo 4, Versículo 3" e "Mágico de Oz". Com esse disco, os Racionais MC's deixavam de ser um fenômeno na periferia paulistana para fazer sucesso entre outros grupos sociais. Apesar disso, o grupo adotou uma postura antimídia. Um exemplo notório foi a cerimônia de premiação do Video Music Brasil, da MTV Brasil, quando Mano Brown provocou a plateia presente no evento, ao dizer que a mãe dele já teria lavado a roupa de muitos daqueles "boys", e ressaltou que o público dos Racionais MC's continuaria sendo o da periferia.
Continuam a se apresentar em clubes e quadras de escola de samba de comunidades carentes pelo Brasil. O disco chegou a marca de 500 mil cópias vendidas somente com distribuição do próprio grupo (nas bancas de jornal, bailes, clubes, quadras, shows e camelôs).
Em 2002, o grupo lançou Nada Como um Dia Após o Outro Dia, disco duplo que, assim como seu antecessor, foi bem recebido pela crítica. Entre os maiores sucessos estão "Vida Loka", "Negro Drama", "Jesus Chorou" e "Estilo Cachorro". Em 2006, o grupo lançou 1000 Trutas, 1000 Tretas, primeiro DVD do grupo. Em 5 de maio de 2007, os Racionais fizeram um show na Virada Cultural de São Paulo, mas os fãs da banda entraram em confronto com os policiais transformando o evento em um campo de batalha. Desde então, a participação de grupos de rap no evento é minúsculo.
Atualmente, o grupo mantém parceria com outra banda de rap, Rosana Bronks, a qual faz show junto com os Racionais, já gravou um disco sobre a mesma gravadora (Cosa Nostra, gravadora independente cujo os donos são os proprios Racionais Mc's) e tem participação especial em uma música, 1 Por Amor, 2 Por Dinheiro. O grupo provavelmente lançará um álbum de estúdio oficial em maio de 2010, após oito anos sem nenhum CD com músicas extraordinárias.

A discografia de Racionais MC's consiste em três coletâneas, cinco álbuns de estúdio e dois álbuns ao vivo. Sobrevivendo no Inferno, lançado em 1998,[8] foi o que teve mais vendas. O grupo já lançou mais de 10 trabalhos.

Coletâneas

Consciência Black, Vol. I (1989)
Racionais MC's (1994)
Som da Massa, Vol. I (1994)

Álbuns de estúdio

Holocausto Urbano (1990)
Escolha seu Caminho (1992)
Raio X Brasil (1993)
Sobrevivendo no Inferno (1997)
Nada como um Dia Após o Outro Dia (2002)

Álbuns ao vivo

Ao Vivo (2001)
1000 Trutas, 1000 Tretas (2006)

Videografia

DVDs
1000 Trutas, 1000 Tretas (2006)

Fonte: Wikipedia

Facção Central




Facção Central é um grupo de rap brasileiro, formado na cidade de São Paulo no ano de 1989. Ela é formada pelos cantores Eduardo, Dum Dum, Jota Ariais, Smith e pelo DJ Marquinhos.
Formação

O grupo foi formado em 1989, na região central deSão Paulo (Glicério, Cambuci e Ipiranga), sendo inicialmente integrado por Nego (hoje conhecido como rapper Mag), Eduardo e Jurandir. Nego eJurandir deixaram o grupo, sendo substituídos porDum Dum e Garga, que se juntaram a Eduardo e iniciaram as atividades do grupo. De 1997 para1998 Garga saiu do grupo e Erick 12 chegou para somar, mas em seguida deixou o Facção Central (FC) e hoje apenas produz para o grupo.
Nascidos e criados em cortiços, os componentes Eduardo (compositor/intérprete) e Dum Dum (intérprete) conviveram desde a infância comviolência social, tráfico de drogas, vícios, violênciapolicial, delegacias e presídios. Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a realidade cotidiana das camadas mais baixas da sociedade, além de criticar duramente aqueles que, na visão do compositor Eduardo, seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.

Postura

Ameaças policiais por telefone, censuras de algumas rádios, prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação natelevisão brasileira do videoclipe "Isso aqui é uma Guerra", considerado pelas autoridades como apologia ao crime são algumas das consequênciasdecorrentes da postura do grupo.
Outros exemplos da postura do grupo são o lírico das músicas e o título das mesmas, como "Quando o Tiro do Fuzil Disparar", "A Marcha Fúnebre Prossegue", "A Boca Só se Cala Quando o Tiro Acerta", "A Guerra Não Vai Acabar", "Apologia ao Crime", "Pacto com o Diabo", "Eu Não Pedi Pra Nascer", entre outras.

Censura

Em 1999, o grupo lançou o disco Versos Sangrentos, com batidas fortes e letras de protesto, relacionadas aos temas violência,corrupção,fome, violência policial e a ineficácia dogoverno. Ele foi alvo de censura, tendo o disco ido à loja com 15 músicas gravadas e um videoclipe da música "Isso aqui é uma Guerra", que foi acusada e censurada por apologia ao crime.
O clipe foi ao ar durante seis meses, e chegou a passar na MTV, mas logo foi retirado pelo mesmo motivo. Os integrantes afirmaram que não tinha nenhuma apologia no clipe, pois no final um dos bandidos que assaltaram o banco foi morto; com a mensagem de que o crime não compensa.

Após a censura

Mas este acontecimento não desestimulou o grupo, que continuou na luta gravando mais três discos de estúdio (A Marcha Fúnebre Prossegue,Direto do Campo de Extermínio e O Espetáculo do Circo dos Horrores). O intérprete e compositorEduardo disse em uma entrevista que irá publicar um livro de sua autoria que está previsto para 2010.

Álbuns de estúdio

1993 - Família Facção
1995 - Juventude de Atitude
1998 - Estamos de Luto
1999 - Versos Sangrentos
2001 - A Marcha Fúnebre Prossegue
2003 - Direto do Campo de Extermínio
2006 - O Espetáculo do Circo dos Horrores

Álbuns ao vivo
2005 - Facção Central - Ao Vivo

Fonte: wikipedia